Dama de Espadas

Um blog dotado não só de espadas como também de lanças, cimitarras, punhais, bazucas, granadas, minas, metrelhadoras, caçadeiras, punhos ingleses, machados, mocas e ainda estamos à espera das ogivas nucleares.

25.2.06

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Quem disse que os portugueses estavam fartos das velhinhas dobragens brasileiras? E num dos filmes da grande e tão aclamada saga do Starwars... assenta que nem uma luva!

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21.2.06

Be or not to be!! 2º round


Aqui está um texto pelo qual estava já há muito para escrever. Foi, aliás,
o primeiro post que exigiu pesquisa, para me poder basear em factos concretos, para além da observação directa..
Antes demais, quero deixar bem claro que a minha guerra não é com os homossexuais propriamente ditos. Para mim, são pessoas com uma vida perfeitamente normal, que agem e aparentam ser pessoas sérias. Resumindo, não têm “gosto de levar no cu” escrito na testa. Gostam de manter a sua vida privada anónima como os demais. Creio que esse ponto é comum a todos.
Os paneleiros não carecem, necessariamente, de ser homossexuais (embora tenham uma tendência para se inclinarem para a bissexualidade).
Precisam de atender, no mínimo, a estes pontos:

1- Voz: experimentem dar com o coxis no canto de uma mesa. Deve ter uma sonoridade semelhante.

2- Eles têm de ser a última Coca-Cola do deserto. Tudo o que o refutar é contra-natura, logo, não tem razão de existir. Mal sabem eles...

3- Pele: Pois é meus amigos... todos os dias, antes de sair de casa, toca a barrar camadas de base e blush, pincelar as unhas de verniz (transparente... vá lá... sobrou discernimento). Andam sempre com um tubinho (não, não é de vaselina) de creme dentro da sua carteira, no caso de uma qualquer borbulha que resolva emergir, criando uma sensação deveras embaraçosa.

4- Pêlos: Temos de reconhecer a audácia desta espécie, em desafiar a Natureza Mãe. Eles não são homens caros leitores, mas anfíbios, pois a única penugem que se safou foram as pestanas. A única parecença que têm connosco mamíferos, é que mamam. E mesmo assim, creio que o produto não faz parte da lista de aprovação da DECO.

Lanço, desde já, uma questão para partilhar convosco: “Se, uma vez que são anfíbios – pergunto-me – quanto tempo aguentarão debaixo de água?”. Vale a pena pensar nisto.

5- Ração: Bolachinhas da água e sal, fruta (experimentem apanhar um a comer uma banana... fora de brincadeiras) e iogurtes líquidos light. Devem andar com fraldas Dodot com sistema Koala com tanta coisinha consistente que andam a comer.

Bem, uma coisa é certa, esta população adensa-se de Aveiro para baixo. Deverá estar relacionado com o magnetismo da Terra? Alguma pancada pela proximidade do Equador? Sempre me disseram que as bananas cresciam em climas tropicais, mas daí...
Na pesquisa que fiz, descobri que havia uma associação, curiosamente ao pé da minha morada, intitulada por Panteras Rosa (manchar reputação de um cartoon americano com 46 anos de história é ousadia a mais). O seu site, como não seria de esperar, é apresentado com cores sóbrias, e com saidas em letras garrafais do género:

“frente de combate à homofobia”: Muito bem! Alguém aqui que tenha coragem de perguntar o que fazem nas trincheiras?
“retiro felino” em Coimbra: Sem comentários! Jovens da cidade académica, não quero meter veneno, mas comigo não ficava assim.
“garras felinas”/ “um rugido” contra a homofobia: E depois não querem ser descriminados! Há novidade?
“Queres iniciar um núcleo das panteras rosa na tua região? Contacta-nos”: ....... não olhem para mim.... eu já não me safo.

Há-los em todo o lado. Decerto que compraram a técnica de povoamento ao governo chinês, porque até hoteis (já não lhes chegava o km 87 da IP5) e livrarias da especialidade há. É-nos adiantado pelo Expresso que “um milhão de portugueses são homossexuais”, isto é, 9.4% da população (25% da pop. activa).
O Jornal Público diz-nos, além do mais, que “partidos e associações pedem criação do Dia Mundial contra a Homofobia”. Já não bastava sermos o país da Europa com mais feriados instituídos, como já se encontrou concorrência para o S. Valentim, para o dia mais desnecessário do calendário.
Posto isto, posso dixer que não se sofre de homofobia, mas sim uma reacção alérgica àqueles senhores que têm tatuado “insert coin” no fundo das costas. É que se fosse só a “técnica dos pulsos partidos” ainda era uma coisa, agora... correntes nas calças, camisas às risquinhas coladas ao tronco (como andavam os empregados da Zara há uns tempos), com cores que profanam o equilíbrio natural das coisas... quê? Só se fôr uma disputa privada entre eles e os agentes da EMEL.

10.2.06

Be or not to be!!

Quero deixar aqui bem claro, e decerto que muitos partilham da mesma opinião, a distinção entre duas espécies verdadeiramente distintas entre si. Já em várias conversas tentei elucidar as pessoas do facto e faço agora um post em tentativa de consciencialização e adesão à causa.
Como sabemos, existem homens mais ou menos afemininados, com ideologias e preocupações diferentes do que a própria Natureza propôs. Temos os metrossexuais que, grande parte deles, parecem tirados da secção cor de rosa do Toys'r'us do Carrefour de Telheiras. E encontramos, ainda, um outro ramo onde se encontra o cerne da questão.
Qual de vós leitores sabe a diferença entre um paneleiro e um homossexual?
Deixo o post em aberto e, mediante as opiniões, construirei o texto propriamente dito.
Aguardo comentários!

6.2.06

Haja paciência!!

Chegara a hora da despedida (e não as suporto). Dirigi-me ao autocarro já com o bilhete comprado, atirei a mochila para cima das outras malas e estendo o bilhete ao senhor motorista, juntamente com o cartão da faculdade:
– Não posso aceitar isto – disse com expressão serena e resoluta, devolvendo-me o cartão – Este cartão não está actualizado. Endireitou os ombros e colocou as mãos atrás das costas como quem acabara de se orgulhar do que fizera.
– Ouça lá! Mas na minha faculdade só actualizam os cartões em Fevereiro. E ainda por cima estou de férias e só começo as aulas amanhã!! Que quer que lhe faça?
– Desculpe mas não a posso deixar entrar assim. Vai ter de comprar um bilhete normal! – insistiu, inchando mais o peito.
– Vai-me fazer comprar outro bilhete? Então não saia daqui! – e passei bruscamente à sua frente.
Começara a preocupar-me à medida que me ia aproximando da bilheteira. Tinha quase a certeza que não tinha fichas suficientes pa desencantar outro bilhete. Já me estava a imaginar a mandar uma mensagem ao povo: “Pois é, parece que mudei de ideias. Afinal sempre fico mais um dia!”. Felizmente, tive de pagar apenas a diferença dos bilhetes.
Regressei para junto do... do motorista e estendi-lhe rudemente o papel azul:
– Obrigada, boa viagem!
– Não me chateie!
Até encontrar o meu lugar e acomodar-me decentemente, roguei 1001 pragas ao raio do homem tal era a raiva fervilhante causada pela precupação dos outros em relação a “merdinhas”. Ui! A lei? A lei acima de tudo, que se... o resto!!
Íamos já a meio da viagem, quando os pirilampos giratórios azuis iluminam o interior relaxante do autocarro. Um megafone surge do carro e diz imperceptivelmente para encostarmos.
Senti-me um tanto quanto irrequieta e os inúmeros “clicks” dos cintos a serem apressadamente colocados não ajudaram. Tive até de acordar o homem ao meu lado para o colocar também, não vá arranjar problemas.
Parámos numa das inúmeras estações de serviço da A1, paralelos a mais 4 ou 5 autocarros já estacionados.
Ninguém se mexia, ouviram-se vozes e um dos polícias entrou, caminhando pelo estreito corredor com ar inquisidor, e chegando mesmo a perscrutar as prateleiras em cima dos lugares de cada um.
Foi pedida a identificação a indivíduos que, para eles, eventualmente, pareceriam mais suspeitos e foram convidados a abandonar a viatura por momentos.
Um estremecimento do autocarro denunciou uma revisão à bagagem.
Em dezenas de autocarros para o trajecto Porto – Lisboa naquele dia, tinha de parar num de mafiosos. “Era uma inspecção de rotina” disseram alguns... Peis...
Depois de longos minutos parados, e depois de ter fumado o meu cigarro, lá voltámos à estrada. Desta vez, sem atribulações.
Isto é já tradição. Eu e os autocarros (e/ou motoristas) somos imiscíveis. Esta foi simplesmente a mais recente de tantas outras pequenas aventuras que decorreram até então!
Como conclusão só arranjo a mais estúpida de todas: “Em caso de dúvida ou persistência, consulte o seu médico ou farmacêutico”.