Dama de Espadas

Um blog dotado não só de espadas como também de lanças, cimitarras, punhais, bazucas, granadas, minas, metrelhadoras, caçadeiras, punhos ingleses, machados, mocas e ainda estamos à espera das ogivas nucleares.

22.3.06

Lili com toda a sua pujança

Sem dúvida que o Correio da Manhã nos proporciona grandes momentos de deleite e entretenimento, sobretudo entretenimento. Hoje dei o saltinho habitual à página do jornal e detive-me numa entrevista em que nos elucida de pormenores de uma figura tão nossa conhecida: Lili Caneças!
Mas vamos, sem mais demoras, cingirmo-nos á entrevista propriamente dita que tem muito que se lhe diga.

Correio da Manhã: A Lili representa o mundo inatingível de “glamour” e do sonho?
Essa Grande Senhora: Penso que sim, porque eu própria não vivo num mundo real.
Dama de Espadas: Bom… Penso que até aqui não há novidade. Começo a desconfiar que a produção da Morangada está a ponderar em empregar Lili, pela primeira vez, para fazer de boneco empalhado, na próxima redecoração do Bar do Fred.

CM: Na sua juventude era namoradeira?
EGS: Era muito assediada. Tinha uma corte à minha volta. Assim como começava um namoro um dia, terminava logo no dia seguinte.
DDE: Já era rodada, a maluca! E isso de romper logo no dia seguinte só mostra que era pouco faladora. Caso contrário, bastava mandar algo semelhante à ilustre e hipnótica tese do “Estar viva é o contrário de estar morta”, e eles tinham tempo de se arrepender antes de puxar bloquinho e caneta para apontar a morada da boneca.

EGS: Acho que não houve nenhum rapaz do liceu de Oeiras e da faculdade que não andasse atrás de mim.
DDE: Acha!!? Por favor Lili, para quê essa modéstia? Mas uma coisa é certa, reza a história de que a nossa musa do planeta JÈTE VII fora literalmente perseguida pela policia em virtude dos seus ideais trotskistas, na década de 60.

EGS: Mas eu não ligava nenhuma porque estava determinada a ir para fora de Portugal e sonhava com o Marlon Brando.
DDE: Como é que ela passou nos exames nacionais?

CM: Não pensa voltar a amar?
EGS
: Às vezes sinto uma certa solidão (…). Mas na hora de ir para a cama, vou sozinha.
DDE: Obrigada pela dica, teremos isso em conta.

EGS: Às vezes apetece-me ter alguém que tome conta de mim.
DDE: Nós podemos tentar ver se há vagas no Museu Nacional de Arqueologia Lili. O ano passado conseguimos uma cunha para a nossa Betty Grafstein. Vai aparecendo no MSN ok?