Meninas farfalhudas...
Escrito hoje à tarde:
Estou à espera que o quadro luminoso apite o número 30 para poder tratar desse grande bicho de 7 cabeças que é a papelada, na secretaria do Estádio Universitário, e lembrei-me (lembrar-me-ia qualquer das maneiras) de vos relatar um pormenor que captei hoje de manhã.
Na fila sempre interminável para o bar, reparei na rapariga que estava a pedir, empoleirada no balcão. Não foi o facto de se ter empoleirado que me chamou a atenção (a sua altura assim o exigiu), mas o que trazia nas calças.
O hemisfério reaccionário do meu cérebro desencadeou o inevitável raciocício: Mas que raio de pais devem ser aqueles que nem 5€ dão ao raio da miúda para ir comprar um cinto como deve ser? Ela teve de ir ao rebusco nos caixotes de Natal e improvisar com as fitas farfalhudas dos pinheiros da data. E ainda por cima cor-de-rosa!
É de tal maneira descabido é que a minha ideia foi mesmo fotografar esta originalidade, para vos provar que isto da Católica é um mundo sempre cheio de coisas novas. O que é facto é que não achei correcto, pois não queria ser responsável da contribuição de uma tal tendência.
Amanhã já vou encontrar alguém a fazer das fitas turbante, ou com grandes bolas azuis penduradas nas orelhas. E viva Lisboa!
1 Comments
É melhor não dizeres mai nd, senão conto a td a gente a tua ideia de usares a estrela do pinheiro como tanga...
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